segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Deus te deu. E agora o que fazer com isto?


Mateus 25: 14 - 30

Jesus falava com o povo por meio de parábolas, histórias que ilustravam e traziam o entendimento de forma simples das coisas do reino. Nesta parábola um homem chama seus
servos e distribui os talentos, um talento era equivalente á 6.000 denários, sendo um denário equivalente a um dia de trabalho.
Cada um recebeu uma quantidade conforme a sua capacidade de administrar, o que recebeu cinco talentos prontamente saiu a negociar e ganhou mais cinco talentos, o que ganhou dois talentos conquistou mais dois talentos, mas o que ganhou um talento, com medo de perdê-lo, enterrou este talento.
Nós recebemos de Deus muitos talentos e a nossa responsabilidade é de administrarmos o que Deus tem nos dado, de multiplicarmos. Quantas pessoas têm enterrado aquilo que receberam com diversas justificativas, escondem o talento que tem e com isso negligenciam diante do Senhor.
Na igreja de Cristo, na obra de Deus temos uma grande oportunidade de multiplicarmos estes talentos. A igreja hoje está de pé porque pessoas não esconderam, mas colocaram á disposição seus talentos. E a obra aconteceu.
A maior parte de nós conheceu o evangelho através de pessoas que utilizam seus talentos a favor de Deus.

I Coríntios 12: 4-7 / 14-31

O Senhor distribuiu talentos a cada um segundo sua capacidade, o que uma pessoa recebe não será igual ao do outro, mas a junção dos talentos dos membros formará o corpo, cada um com sua importância e habilidade, cumprindo um fim proveitoso que louve ao Senhor.
Os servos que receberam os talentos não se julgaram mais ou menos importantes pela quantidade recebida. Saíram a negociar. O que recebeu um talento teria muito mais facilidade em dobrar o que tinha recebido, bastava conquistar mais um talento, mas nem isso ele fez. Até o pouco que tinha lhe foi tirado.
Se estamos em algum lugar não é pra somar, mas para multiplicar. Deus nos deu algo, então vamos vestir a camisa, vamos sair para a conquista, pois os talentos que recebemos não devem ser enterrados.
O objetivo maior da parábola é nos fazer entender que um dia daremos conta de tudo aquilo que recebemos. A nossa vida é o maior talento que recebemos de Deus.
O nosso Senhor voltará e diante dele apresentaremos o que nos foi confiado e que possamos ouvir "Entra no gozo do seu Senhor, servo bom e fiel".
Estou negociando os talentos que me foram confiados!!!

Deus Abençoe!

By Pastor Tarcisio Freitas

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

SAIA DE CENA, POIS JESUS CRISTO QUE VAI APARECER


        
- Mateus 6:2-8
         Tudo o que fazemos para Deus tem um propósito que é de engradecer o Seu Nome. O foco do trabalho para o Reino é Jesus Cristo. Do Senhor, que nos vê em secreto, vem a recompensa. Devemos aprender que o nome a receber aplausos e reconhecimento em público é somente o dele.
         Desde criança nós aprendemos a chamar a atenção, queremos ser o alvo dos olhares, que reconheçam o que nós fizemos. Mas quando crescemos entendemos que não somos o centro do mundo. Isto pode ser comparado ao nosso crescimento espiritual. Quanto mais nos achegamos a Deus, percebemos que convém que diminuamos para que Ele cresça.
         Temos que aprender algo, quanto menos aparecermos, mais o Senhor aparecerá. Quando o homem se cala, Deus fala. Não é uma questão de presença física ou de pronúncia de palavras, mas é da motivação que provoca a atitude. E a sondagem de coração que Deus nos prova e nos conhece. E diante dele não escondemos nada. Ele tem poder para julgar se estamos o engradecendo ou nos engrandecendo.
         Nesta passagem Jesus não condena a oração em público. Mas condena a oração com pretensão de chamar a atenção. Em uma oração, em um culto, na vida, quem deve ser o alvo das atenções é Jesus Cristo. Se chamarmos mais a atenção do que Deus em um culto, isto está errado. Quando nos vestimos, quando proferirmos uma palavra, em tudo o que fizermos, devemos buscar glorificar ao Senhor.
         Se fazemos algo bom, se ofertamos, se fizemos caridade, tudo isto é para honra e glória do Senhor e não para o nosso reconhecimento.
         Em Lucas 18:9-14, Jesus conta uma parábola do fariseu e publicano. O fariseu se orgulha daquilo que é. E em alta voz no templo se engrandece diante de Deus. Já o publicano, batendo no peito, reconhece ser um pecador. Jesus termina dizendo que este publicano volta para casa justificado. Devemos nos humilhar diante de Deus.
         Jesus Cristo tem o caráter perfeito. E uma de suas fortes características foi a humildade. A humildade de Jesus não é um sinal de fraqueza ou pobreza, mas é demonstração de excelência.
         Ele que sempre buscou glorificar ao Pai, permite um reconhecimento e celebração pública. Isto acontece na sua entrada em Jerusalém. Montado em um jumentinho ele cumpre uma profecia messiânica e recebe por direito adoração como Messias, como Rei.
- Mateus 21:1-11
         As pessoas veêm a chegada de Jesus Cristo e a Bíblia diz que toda a cidade se alvoroçou. Foi um momento de grande comoção. O povo estendia suas vestes, colocavam ramos de árvores, preparando o caminho para a Sua passagem. Como na coroação de um rei ou posse de um presidente, o caminho é preparado para a passagem de Jesus. Talvez não tenha tido o “glamour” da coroação de um rei terreno. Mas com certeza teve o maior significado diante de todos acontecimentos de reconhecimento, pois Ele é o Rei dos Reis.
         Cristo não veio com características de um rei humano. Como Messias não teve atitudes esperadas por Israel, que aguardava uma libertação do poder de Roma. Ele vêm como Senhor, como Deus, mas também como o Salvador. Que traria uma libertação além da humana, mas espiritual. Ele nos salvou da morte eterna. As multidões que reconhecem a necessidade de salvação, clamavam: “Hosana ao filho de Davi, Hosana nas maiores alturas”. Hosana significa Salve Agora. É o clamor de um povo oprimido pedindo por libertação.
         Esta mesma história contada no livro de Lucas, ainda mostra que fariseus pedem a Jesus para repreender seus discípulos, que lhe prestavam adoração. Mas ele responde que se eles se calassem até as pedras clamariam. Com isto Jesus afirma que a adoração que lhe era prestada era verdadeira.
         Se nos sentimos hoje cansados e precisando de cura, de conforto. Devemos louvar ao Senhor, pois aí seremos curados em todos os aspectos. Devemos prosseguir e não  olhar para trás. Pois mesmo diante de necessidades que temos o alvo sempre será Jesus. É para Ele que devemos olhar e prestar adoração.
         Nosso papel continua sendo em glorificar ao Senhor. E nos contentarmos de não sermos nós o centro das atenções. Pelo contrário nós precisamos preparar o caminho e dar passagem, pois o Rei está passando e é merecedor de toda adoração.



         A Jesus e somente a Ele seja a honra, a glória, poder e majestade!
Hosana nas alturas!!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A PALAVRA DE DEUS CONFRONTA NOSSO ESTILO DE VIDA




- Salmos 119:105
         A Palavra de Deus nos traz direção para tudo o que devemos fazer. Ela ilumina cada passo que damos, mas também traz luz para todo o caminho que temos a percorrer. Nos não sabemos andar sem um guia. E a Palavra é o guia que nos direciona o caminho a ser andado.
         Porém muitos tem buscado no ato de ouvir a Palavra uma satisfação pessoal, emocional. Querem ao ler a Bíblia ter uma sensação de degustação, admiração, que lhe provoque apenas conforto para seus problemas ou lhe traga alegria e emoções, como se estivessem lendo um romance.
         Embora a palavra de Deus seja linda e muitas vezes poética, ela não tem como principal função trazer prazer aos nossos ouvidos. Ela não deve ser encarada apenas como um objeto de estudos teológicos que mostram fatos que aconteceram e fatos vindouros. Mas deve ser encarada como um manual de vida, que nos traz um modelo a ser seguido e por isto nos traz em sua leitura um confronto com nosso estilo de vida pecaminoso.
         Se não estamos sendo confrontados pela Palavra não estamos servindo a  Deus.  E a motivação de muitos “cristãos” está em satisfazer sua própria vontade, isto está errado. Congregamos onde nos sentimos melhores, ficamos onde ouvimos pregações que vêm de encontro as nossas necessidades. Não deve ser assim. O certo é congregar onde Deus quer que estejamos, ficar onde a Palavra de Deus está nos exortando e nos moldando segundo a Sua vontade.

- Hebreus 4:1-13
         Não podemos cair no erro de Israel que ouviu a Palavra por diversas vezes, mas que por desobediência fracassou na entrada em Canaã. Aquele que confia em Cristo encontra em Deus repouso e desfruta da sua criação. Alcançamos a isto com ajuda do Espírito Santo. A sua Palavra julga as nossas intenções, prova nossos corações. Ela penetra em nós e divide, trazendo a revelação se vivemos com base em Deus ou em nós mesmos. Nada fica encoberto diante dos olhos do Senhor.
         As pregações de Cristo confrontavam aqueles que queriam ouvir apenas palavras bonitas e não queriam largar o pecado, nem viver em inteireza de coração. Por isto Ele foi rejeitado pelos seus. Em Nazaré quando Jesus lê um trecho de Isaías todos se maravilharam, mas quando ele confronta e mostra que nos tempos de Elias e Eliseu não foram os de Israel que receberam milagres, o povo se ira contra Ele (Lucas 4:16-30).
         Mais uma vez, em Mateus 10:34-39, Jesus mostra que não veio trazer a paz, palavras que seriam boas aos ouvidos dos homens. Mas sim a espada, que traz a divisão e põe a prova a nossa motivação e sentido da vida. Nada pode ser mais importante do que a aliança que temos com o Senhor.
         A nossa carne cogita para o pecado, a Palavra nos aponta a vontade de Deus e o Espírito Santo nos convence disto. Então temos dentro de nós uma batalha sendo travada, a vontade da carne contra a vontade do Espírito (Gálatas 5:17).
         Se em todos os cultos ficamos alegres com nós mesmos, se quando lemos a Palavra não sentimos arrependimento e constrangimento estamos sendo seletivos com a Bíblia, pois ela muda e transforma nosso caráter, ela nos confronta. Se só estamos dando risada nos cultos, ou então só choramos por emoção num louvor, algo está errado dentro de nós. Temos buscado a Deus com um motivação errada. Se a Palavra que ouvimos está sempre servindo para ministrar nosso vizinho, parente ou ovelha, não estamos dando ouvido para aquilo que Deus tem nos falado, a palavra parou de nos cortar. Pois a sua Palavra quer nos provocar mudança. E muitas vezes com a exortação ficaremos tristes com nós mesmos, mas isto é um sinal de que algo está sendo mudado dentro de nós. Na nossa natureza não gostamos de ser contrariados, mas o constrangimento que sentimos é para produzir arrependimento e não remorso. Este arrependimento gera a cura, a nossa transformação.
         A boa obra que Deus começou em nossas vidas Ele quer terminar, mas precisamos deixar que Ele assim faça. Nós ainda somos imperfeitos, por isto continuaremos a ser confrontados para nos aperfeiçoarmos em Deus e chegarmos a varão perfeito, a medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:13).
         Será que já chegamos a esta medida? Já somos perfeitos? A obra está completa? Não há mais nada que precisa ser mudado em nós?
         Se reconhecemos que ainda há algo a ser feito, então devemos aceitar as inúmeras possibilidades que Ele tem nos dado de aceitar a sua transformação em nossas vidas. Não receber a Palavra para transformar os outros, mas antes sermos transformados por ela.


         Senhor, completa sua obra de transformação em minha vida!